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Permanecem as dificuldades nas renovações das grandes apólices de seguros

Economia: Após a crise financeira tivemos a volta ao “Hard-Market”,  em alguns mercados pela dificuldade de colocação do seguro pela retração de seguradores, já em outros casos a dificuldade está na solidez das seguradoras, que não são aceitas como resseguradora por não atender os critérios de security (garantias de pagamento e rating).  

Por isso, inúmeras empresas estão enfrentando dificuldades – desde o primeiro semestre de 2009 – para renovar seus seguros. Recentemente tivemos os casos já noticiados de CSN, Petrobrás, Infraero, entre outras. Isso se dá por uma combinação de fatores: uma crise financeira internacional – que ainda não acabou na Europa, e conseqüentemente no mercado de resseguros – que reduziu o interesse de grandes seguradoras européias e americanas em tomar e aceitar riscos, visto que estão mais seletivos e criteriosos; somada a abertura do mercado de resseguros no Brasil, onde antes o IRB aceitava todos os riscos sendo obrigado pelo monopólio, agora ele é um competidor que objetiva o lucro e a adequada subscrição de seus riscos.

Enfim, a solução para essas empresas passa pelo gerenciamento de riscos e um adequado plano de seguros. As antigas práticas de elevados sinistros, leilões por preços com nenhuma fidelização dos fornecedores, inadimplência, entre outras prejudicam bastante na hora de renovar as apólices. Estamos observando uma mudança significativa nas práticas comerciais.