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MORTE NO VÔO JJ-8079 DA TAM

50 MINUTOS DE ATRASO NO SOCORRO, INDICAM FALHA DO CONTROLE E COMUNICAÇÃO INTERNA DO AEROPORTO INT. TOM JOBIM

Uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York-Rio de Janeiro) morreu ao desembarcar neste sábado (24) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Ela começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade, e o comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05. O avião pousou e, às 5h28, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53, levando a passageira em uma ambulância.

Em nota oficial, a TAM atribuiu a demora no atendimento médico à Infraero, que teria sido avisada às 5h05. Em comunicado, a Infraero informa que somente 30 minutos depois ao horário registrado pela companhia área, às 5h35, foi avisada de que a passageira precisava de atendimento. Diz ainda que abriu sindicância interna para apurar os fatos.

Ora, o Comandante e a TAM nada ganham em omitir socorro, aliás seus risco e responsabilidade são enormes se houver uma morte no vôo. Dificilmente o Comandante não tenha avisado à Torre de Controle pelo radio (ficando gravado no CVR) quando na aproximação para o pouso de uma emergência e a necessidade de apoio médico. É padrão, e é simples de se fazer. Ocorre porém, que o controle possa ter demorado a solicitar à Infraero, ou então a própria Infraero tenha demorado para atender. É fundamental apurar os fatos e quem foi o responsável.

Vale lembrar que a Torre deste aeroporto, no dia anterior, quase causara um acidente enorme! Autorizando 2 aeronaves de pousar simultaneamente na mesma pista!

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Quase colisão entre aeronaves na aproximação do Aeroporto do Galeão – RJ

Na sexta feira, dia 23 de outubro de 2009, às 17:45 hs (horário de verão), o vôo 3193 da TAM Linhas, que partiu de Salvador – às 14hs – com destino ao Rio de Janeiro e conexões chegava para pousar no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na aproximação do Galeão, o Comandante recebeu autorização de pouso da Torre de Controle (ATC) do Espaço Aéreo do Aeródromo. Procedeu o aviso às comissárias para procedimento de pouso, fez a descida e curva de aproximação, baixou o trem de pouso já posicionado na final da pista 15, a menor do aeroporto, com 3,2km, que fica paralela à Linha Vermelha.

No avião estava toda delegação do Esporte Clube Bahia que jogaria e perderia do Vasco da Gama, no Maracanã, neste sábado pela 2a divisão do campeonato brasileiro. No vôo lotado, também estava o ex-diretor do Banco central, Gustavo Franco.

Ocorreu que, próximo ao touch-down, o piloto arremeteu. Até aí tudo bem, pois é mesmo um procedimento normal quando há muito vento, pouca visibilidade, entre outros fatores que prejudicam um pouso seguro. Mas o estranho é que o vôo estava visual, isto é, com tempo bom apesar de poucas nuvens, onde o piloto conseguia ver com tranquilidade a pista e a aproximação da aeronave. Inclusive na descida não percebi ventos fortes, pois naquele momento o avião não enfrentava forte turbulência.

A confirmação do problema veio depois, quando já sobrevoando o mar da barra da tijuca e buscando uma nova aproximação para a mesma pista, o Comandante comunicou aos passageiros que o pouso era visual, sem maiores problemas, e que foi obrigado a arremeter pois havia tráfego à sua frente. Ora, ele recebeu autorização de pouso juntamente com outra aeronave? Como assim?

Será que a Torre do Galeão está preparada para receber o aumento de tráfego aéreo com os eventos da Copa do Mundo e das Olimpíadas?  Certamente houve um incidente grave. Se o piloto da TAM fez um Relatório de Perigo, certamente o incidente será investigado pelo Cenipa.

Eu mesmo enviei um Relatório de Perigo à ANAC, através do site, no link: http://www.anac.gov.br/relatoriodeperigo/

Vamos aguardar…